segunda-feira, 30 de julho de 2007

As Novas Sete Maravilhas do Mundo

Depois de andarmos meses a levar com a Leonor Poeiras a "oferecer dinheiro" fazendo perguntas e ridiculamente eliminando, de imediato, o factor escolha múltipla, tivemos oportunidade de assistir a um evento ao qual se juntaram, estupidamente, grandes figuras como Ben Kingsley e Hillary Swank, e, naturalmente, figuras como Cristiano Ronaldo.

Porque é que este evento, contrariamente ao que viu o olho do comum e reles mortal, foi uma merda?

É simples:

O conceito "Sete Maravilhas" não tem lógica, hoje em dia. O Mundo, como o conhecemos, é substancialmente maior do que o Mundo conhecido na altura em que foram escolhidas as verdadeiras "Sete Maravilhas" e apenas a zona mediterrânica foi tida em conta. Mais ainda, a diferença, só por si,no número de potenciais candidatas.

Não houve proibição de votos vindos do país de origem da eleita.

Houve campanhas massivas de apelo ao voto. No Brasil chegou-se a um ponto em que o voto no Cristo Redentor, além de não ser cobrado, era incentivado através de mensagens de texto.

A Unesco não apoiou o evento. Um porta-voz disse ainda o seguinte: "This competition has no value because it is not the masses who write history", que é o mesmo que dizer: "Quem votou não é uma autoridade na matéria. Se este fosse o melhor método de votação, não haveriam "Nobel's","Pulitzer's","Oscar's" e "Emmy's", assim como os conhecemos".

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